TRANSTORNO DEPRESSIVO

Sinais e sintomas:

A pessoa perde o interesse pelas coisas de forma geral, sente-se sem energia e nada tem graça no seu cotidiano.
Parece cansada e faz tudo mais lentamente, com o corpo pesado e estranho, convive com uma sensação de tristeza intensa ou aperto no peito. Este quadro está estabelecido há, pelo menos, duas semanas e não melhora, pelo contrário, tende a piorar a cada dia. É comum pensar em morte, ou mesmo no suicídio, sente como se o morrer fosse a melhor solução.
Com a evolução do caso, pode até planejar ou descuidar-se facilitando e negligenciando de forma a comprometer sua integridade física. Pode emagrecer e não dormir direito ou se alimentar. Para piorar sente-se culpada pelo que está sentindo ou proporcionando as pessoas próximas de si. Seus dias parecem não ter graça ou motivação alguma, portanto sente-se em inércia.

Quais os riscos para o portador?

O principal é a tentativa de suicídio, ou mesmo ações que comprometem sua integridade física, como, por exemplo, ficar desnutrido por não comer. Pode desenvolver outras doenças clínicas com evolução arrastada ou comprometida.

DISTIMIA

Sinais e sintomas:

A pessoa sente-se cansada ou desanimada durante a maior parte de sua vida. Essa sensação de angústia constante tem inicio no começo da juventude com intensidade tal que traz grande sofrimento e prejuízo de sua qualidade de vida. Portanto, geralmente mantém-se deprimido na maior parte do tempo, baixa-autoestima, sente-se inadequado, com visão pessimista da vida acompanhado de desesperança. Daí o sentimento de culpa, foca-se no passado e tem dificuldades de convivência social. Costuma ter esquecimentos, dificuldade de concentração, má qualidade do sono e do apetite. A falta de autoconfiança é predominante. Apesar deste colorido sombrio e triste, pode não haver ideias de suicídio. É fundamental que a evolução desse quadro tenha, pelo menos, dois anos.

Quais os riscos para o seu portador?

Tratamentos médicos e encaminhamentos inadequados. Comprometimento da vida afetiva, profissional ou acadêmica.

TRANSTORNO BIPOLAR DO HUMOR

Sinais e sintomas:

A pessoa tem, pelo menos, um período de intensa “energia”, onde se sente bastante acelerada, inquieta, muito falante e mais corajosa para realizar comportamentos, tem dificuldades em controlar alguns impulsos como de compras, comer, sexuais, etc. Não sente necessidade de dormir e salienta uma intensa sensação de bem estar. Em outros períodos sente-se exatamente ao contrário: sem “energia”, lenta, entristecida, com tendência ao isolamento social, desinteressada por tudo, desanimada e bastante pessimista. Ou seja, há fases em está deprimida e, pelo menos em uma ocasião, também se apresenta bastante eufórica ou irritada. É comum haver uso abusivo de álcool ou outras drogas, além de condutas inadequadas que colocam em risco sua integridade física e social. Os sintomas são bastantes variáveis quanto à intensidade, desde o mais leves até graus graves com sérios comprometimentos no convívio social e familiar.

Quais os riscos para o seu portador?

Agressividade intensa e condutas antissociais.. Risco de suicídio. Uso abusivo de drogas.

TRANSTORNO DOLOROSO PERSISTENTE

Sinais e sintomas:

A pessoa apresenta uma dor intensa, persistente e angustiante causada por conflitos emocionais ou problemas sociais que piora muito diante de situações estressantes. Os locais dolorosos costumam ser: cabeça, região lombar, região abdominal, região pélvica, face, membros inferiores e superiores, etc. Geralmente a dor física desta pessoa é desgastante e compromete demasiadamente sua qualidade de vida. Os tratamentos clínicos propostos costumam não trazer melhora satisfatória tornando-se frustrante tanto para o profissional assistente como para o portador do transtorno. Também é comum a necessidade de uma equipe multiprofissional para atender as necessidades do caso, sendo fundamental uma avaliação rigorosa do contexto biopsicossocial. Saliente-se que as dores não são simulações ou consequências de outros transtornos mentais.

Quais são os riscos para o seu portador?

Comprometimento acentuado da qualidade de vida. Gastos econômicos elevados com as propostas terapêuticas.