SÍNDROME DE BURNOUT

Sinais e sintomas:

A pessoa tem enormes dificuldades no ambiente profissional, questionando sua competência. Tem dificuldades em desligar-se do trabalho e envolver-se com a família, por conta de preocupação excessiva com as tarefas profissionais. Torna-se irritada e tensa nas relações afetivas, às vezes, desanimada e sem vontade de interações sociais. Autoestima comprometida. Fica desanimada e triste com frequência ou irritada e tensa na maior parte do tempo. Pode haver constantes problemas físicos ou clínicos sem justificativa laboratorial, havendo constante procura por avaliações médicas e recorrentes faltas no trabalho. Costuma ser desesperançada em relação às expectativas de melhora de vida e com grande dificuldade de raciocínio e planejamento para sair dos problemas. Seu principal foco e origem do sofrimento mental são no campo profissional.

Quais os riscos para o seu portador?

Comprometimento da vida familiar e carreira profissional. Qualidade de vida comprometida

TRANSTORNO DE AJUSTAMENTO OU ADAPTAÇÃO

Sinais e sintomas:

A pessoa tem reações emocionais persistentes decorrentes de situações traumáticas na vida cotidiana como: rompimento amoroso, doença crônica na família, perda de renda ou dificuldades financeiras, mudanças geográficas ou de ambiente profissional, etc. Estas reações perduram por, no mínimo, 30 dias até 06 meses sem que a pessoas consiga elaborá-las ou seguir adiante na vida.

Quais os riscos para o seu portador?

Comprometimento das relações interpessoais, comprometimento do autocuidado, Prejuízo das tarefas cotidianas ou profissionais. Qualidade de vida acentuadamente prejudicada.

CONVERSÃO

Sinais e sintomas:

A pessoa perde ou altera algum funcionamento físico, principalmente dos órgãos dos sentidos (visão, audição, tato, olfato, paladar. fala, propriocepção) ou de locomoção (marcha) após evidente causa emocional. Algumas crises podem ser confundidas com convulsão ou outros problemas neurológicos graves. A alteração é transitória ou enquanto os fatores estressores permanecem. Os quadros mais comuns são: movimentos involuntários, tiques, marcha anormal, quedas, paralisia, fraqueza nos membros, perda da fala, vômitos, diarreia, etc. e os sintomas sensoriais (cegueira, anestesia, visão em túnel ou embasada, surdez, etc.). Saliente-se que os conflitos psíquicos desencadeantes são inconscientes.

Quais os riscos para o seu portador?

Comprometimento acentuado da capacidade de crítica e discernimento, das relações interpessoais e da capacidade profissional. Tratamentos médicos inadequados e onerosos.

SOMATIZAÇÃO

Sinais e sintomas:

A pessoa tem uma percepção ou convicção de ser portadora de um problema físico, porém avaliações médicas não conseguem justificá-lo. Estes sinais e sintomas pioram com os conflitos emocionais ou situações afetivas mal resolvidas. Apesar de exames físicos e laboratoriais normais, a pessoa recusa-se em aceitar os resultados e persiste numa “saga” de vários tratamentos com profissionais de saúde buscando a causa de seu sofrimento. O quadro persiste por longo tempo com alto custo no uso de medicações e atendimentos médicos. Avaliando o contexto de vida desta pessoa consegue-se perceber um “ganho secundário” ou de atenção para si com a “doença” e, às vezes, alguma manipulação das relações interpessoais, e dificuldades com as responsabilidades. Saliente-se que estes mecanismos psíquicos são inconscientes, ou seja, a pessoa não percebe e não age de maneira proposital.

Quais os riscos para o seu portador?

Altos custos com tratamentos médicos inadequados, frustrantes e bastante onerosos. Comprometimento acentuado das relações afetivas