SÍNDROME DE BURNOUT

Sinais e sintomas:

A pessoa tem enormes dificuldades no ambiente profissional, questionando sua competência. Tem dificuldades em desligar-se do trabalho e envolver-se com a família, por conta de preocupação excessiva com as tarefas profissionais. Torna-se irritada e tensa nas relações afetivas, às vezes, desanimada e sem vontade de interações sociais. Autoestima comprometida. Fica desanimada e triste com frequência ou irritada e tensa na maior parte do tempo. Pode haver constantes problemas físicos ou clínicos sem justificativa laboratorial, havendo constante procura por avaliações médicas e recorrentes faltas no trabalho. Costuma ser desesperançada em relação às expectativas de melhora de vida e com grande dificuldade de raciocínio e planejamento para sair dos problemas. Seu principal foco e origem do sofrimento mental são no campo profissional.

Quais os riscos para o seu portador?

Comprometimento da vida familiar e carreira profissional. Qualidade de vida comprometida

TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA

Sinais e sintomas:

A pessoa mostra-se inquieta e nervosa na maior parte do tempo, com preocupações excessivas, às vezes descabidas, por seis meses ou mais. Além disso, queixa-se de dores musculares, problemas gastrointestinais ou outro órgão qualquer sem que o médico descubra a causa. Costuma sofrer antecipadamente com seu cotidiano, tem dificuldades de concentração, irrita-se facilmente com todos, não dorme direito e sente-se incapaz de relaxar. Portanto, age como se sempre estivesse ameaçada por algo, ou não experimenta adequadamente o dia presente por estar ocupada demais com dias futuros. Irrita-se facilmente nas relações interpessoais.

Quais os riscos para o portador?

Comprometimento acentuado da sua qualidade de vida.

TRANSTORNO DEPRESSIVO

Sinais e sintomas:

A pessoa perde o interesse pelas coisas de forma geral, sente-se sem energia e nada tem graça no seu cotidiano.
Parece cansada e faz tudo mais lentamente, com o corpo pesado e estranho, convive com uma sensação de tristeza intensa ou aperto no peito. Este quadro está estabelecido há, pelo menos, duas semanas e não melhora, pelo contrário, tende a piorar a cada dia. É comum pensar em morte, ou mesmo no suicídio, sente como se o morrer fosse a melhor solução.
Com a evolução do caso, pode até planejar ou descuidar-se facilitando e negligenciando de forma a comprometer sua integridade física. Pode emagrecer e não dormir direito ou se alimentar. Para piorar sente-se culpada pelo que está sentindo ou proporcionando as pessoas próximas de si. Seus dias parecem não ter graça ou motivação alguma, portanto sente-se em inércia.

Quais os riscos para o portador?

O principal é a tentativa de suicídio, ou mesmo ações que comprometem sua integridade física, como, por exemplo, ficar desnutrido por não comer. Pode desenvolver outras doenças clínicas com evolução arrastada ou comprometida.

TRANSTORNO DE AJUSTAMENTO OU ADAPTAÇÃO

Sinais e sintomas:

A pessoa tem reações emocionais persistentes decorrentes de situações traumáticas na vida cotidiana como: rompimento amoroso, doença crônica na família, perda de renda ou dificuldades financeiras, mudanças geográficas ou de ambiente profissional, etc. Estas reações perduram por, no mínimo, 30 dias até 06 meses sem que a pessoas consiga elaborá-las ou seguir adiante na vida.

Quais os riscos para o seu portador?

Comprometimento das relações interpessoais, comprometimento do autocuidado, Prejuízo das tarefas cotidianas ou profissionais. Qualidade de vida acentuadamente prejudicada.

TRANSTORNO DO PÂNICO

Sinais e sintomas:

A pessoa tem uma sensação súbita e intensa de falta de ar, perda do controle, sensação iminente de morte, dores musculares, no peito ou de cabeça, sensação de desmaio inevitável e grave mal estar geral. Além disso, há tremores, sudorese, taquicardia, náuseas ou vômitos, calafrios ou ondas de calor, formigamentos nos braços ou pernas. Sofre por um intenso medo de enlouquecer. A crise é aguda e não dura mais do que 30 minutos. Posteriormente o sofrimento maior é por conta do medo de novas crises e insegurança em sair de casa ou estar sozinho.

Quais os riscos para o seu portador?

Dificuldades extremas para sair de casa, uso abusivo de álcool ou outras substâncias tóxicas, atitudes impulsivas colocando em risco sua integridade física, Comprometimento acentuado da rotina cotidiana.

TDAH NA VIDA ADULTA

Sinais e sintomas:

A pessoa tem muitas dificuldades em realizar tarefas de forma organizada ou planejada. Distrai-se facilmente comprometendo seu desempenho profissional ou acadêmico. Pode ser bastante inquieto, agitado ou extremamente lento e “aéreo” no dia-a-dia. Costuma irritar-se com as pessoas, tendo a impressão de que estas são muito lentas. Tem dificuldades em concluir projetos de vida, geralmente com um inicio bastante focado, porém perdendo o interesse após algum tempo. Esse quadro clínico é percebido desde infância, não sendo adquirido a partir de uma fase ou período de vida. A pessoa coloca-se como se “sempre foi assim”. Além disso, tem alto nível de ansiedade, preocupação com o cotidiano, comprometimento das relações afetivas ou profissionais. É bastante comum ter também características clínicas de um transtorno de ansiedade generalizada.

Quais os riscos para o seu portador?

Comprometimento da carreira profissional, vida familiar e social

A medicação psiquiátrica deixa você dopado?

Não. Acontece é que algumas medicações tem efeito sedativo e se forem tomados em doses maiores podem lhe dar essa sensação. Porém, precisamos salientar que a sedação medicamentosa só deve ser proposta quando há necessidade para proteção da integridade física da pessoa que faz uso ou das outras que lhe cercam.

A medicação psiquiátrica muda o seu jeito de ser?

Não. A medicação não muda o seu jeito de ser. Porém, alguns transtornos podem comprometer muito sua interação social e capacidade de crítica ou discernimento. Portanto, não tomar adequadamente o remédio ou não cuidar da sua saúde mental é que pode mudar seu jeito de ser.